Cai número de mulheres que adotam o sobrenome do marido após casamento em Minas 1gf1
A mulherada não está mais fazendo tanta questão de adotar o sobrenome do marido ao se casar, uma tradição secular. Caiu 50,5% o número de esposas que aram a o nome dos maridos após o matrimônio desde 2002. Os dados são do Sindicato dos Oficiais de Registro Civil das Pessoas Naturais do Estado de Minas Gerais (Recivil). 2h204p
Atualmente, a escolha pela manutenção dos sobrenomes de família representa 33,5%. Em 2002, quando o Código Civil brasileiro permitiu aos noivos que adotassem o sobrenome do cônjuge, cerca de 98,78% das mulheres optavam por essa troca. Ao longo dos anos, houve uma queda neste comportamento. De 2011 a 2020, a média ou para 74,82% .
Já os homens parecem não querer muito adotar o sobrenome das esposas. A novidade do atual Código Civil teve adesão de apenas 1,58% dos matrimônios em 2022.
A mudança dos sobrenomes por ambos os cônjuges no casamento representou, em 2020, 16,04% das escolhas, tendo atingido seu pico em 2020, quando foi opção em 19,64% das celebrações.
A pessoa que adota novo sobrenome precisa tirar novas vias de todos os seus documentos pessoais, como Carteira Nacional de Habilitação, RG, CNH, Título de Eleitor, aporte, além de fazer atualizações do cadastro bancário, registros imobiliários e no local de trabalho. Outra solução é andar sempre com a certidão de casamento.
Fonte: O Tempo